Como importar pneus
Aprenda nesse guia como importar pneus e quais os principais aspectos nessa operação
CENÁRIO: A frota de carros no Brasil vem crescendo cada vez mais, e junto a isso, cresce também a demanda por peças de manutenção dos veículos. Os números são expressivos – a quantidade de emplacamentos em 2019 somou mais de 1,6 milhões de veículos, segundo a Fenabrave. Se avaliarmos o desgaste natural dos pneus cruzando a frota nacional total (mais de 104 milhões; Ministério da Infraestrutura), o consumo de pneus é um grande mercado a ser explorado por multinacionais e importadores.
NA PRÁTICA: A importação de pneus é majoritariamente oriunda da China – país que já é conhecido pelos seus feitos na produção de escala e melhoria contínua de qualidade. Ao considerar, então, a importação desse artigo da China, sua viabilidade exige um Tratamento Administrativo. O Inmetro é fator decisivo para poder importar e comercializar pneu, e o processo de acreditação junto ao Inmetro segue um rito processual padrão: a certificação que é feita desde o produto até a fábrica.
As fábricas chinesas estão atentas aos detalhes e exigências internacionais, e possuem parques fabris que já atendem boa parte dessas normas. A dica é sempre buscar por empresas que já possuem certificações internacionais de maior referência, como CE (Certificação Europeia) ou DOT (Department of Transportation – Estados Unidos).
Um caminho rápido para importar é buscar fábricas internacionais de pneus que já possuam a certificação do Inmetro, e que permitam a importação por terceiros. O processo é simples: basta requisitar uma cessão da certificação do Inmetro da empresa do atual representando legal para a sua. A cessão é por lote, e somente para os produtos nas especificações já homologadas. O investimento na certificação também não é complexo, já que as informações estão bem divulgadas nos portais do Inmetro.
Exemplos de alguns pneus em estoque prontos para serem importados
PROTECIONISMO: O Brasil adota a regra de Antidumping (o dumping é a prática de exportar um produto a preço inferior ao praticado no mercado interno do país exportador, com o objetivo de conquistar mercados ou dar vazão a excessos de produção). É fato que a indústria brasileira, em alguns segmentos, não conseguiu acompanhar o grande crescimento produtivo internacional, principalmente o asiático. Não obstante, algumas dessas fábricas asiáticas produzem uma escala superior ao consumo dos estados brasileiros, e dessa forma, conseguem comprar a matéria-prima a um valor muito inferior ao nosso, resultando num preço de venda extremamente mais competitivo do que o nacional. Sendo assim, o setor de pneus se organiza para proteger a sua participação no mercado, e faz pleito junto ao governo federal para abrir uma investigação sobre os fabricantes alvo. Se julgado efetivo, o pleito do produto passa a ser multado. O pneu em geral tem aplicação de Antidumping na ordem de um dólar por kg (USD/kg) importado.
A importação requer atenção sobre o tratamento administrativo, por isso, é importante consultar empresas especializadas no processo, como a Gainholder, para que isso ocorra de forma fluida, correta e otimizada. Abaixo, trouxemos alguns cases que retratam algumas de nossas experiências nesse setor:
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Cases de clientes da Gainholder - Importação de pneus
CASE 1: Uma empresa fabricante de rodas no Brasil, com desejo de ampliar seu portfólio de produtos, quis aproveitar sua carteira de clientes de compra de rodas esportivas para revender também pneus. Na época, cerca de 10 anos atrás, os pneus asiáticos não eram tão difundidos e reconhecidos pela qualidade, pois a fama ruim tinha precedentes. Os desgastes eram prematuros, e gerava grande desconfiança pelo consumidor. Realizamos, então, uma pesquisa muito criteriosa para encontrar uma fábrica que atendesse ao perfil brasileiro. O próximo passo foi realizar a homologação, e mesmo os empresários estando cautelosos, havia segurança de que o produto seria um sucesso. As importações iniciaram de forma sutil, mas ganharam expressão após a confirmação de que o produto tinha qualidade similar à nacional, e com um preço muito abaixo do praticado pelo mercado.
CASE 2: Um grande empreendedor provisionou que o mercado de pneus poderia ser mais bem explorado. Tendo isso em vista, ao invés de realizar a importação do pneu novo, ele importava o pneu conhecido no mercado como “meia vida”, mas ainda seguro para rodagem. O negócio era simples: o pneu usado era importado e recondicionado (recapado) no Brasil, e então comercializado nacionalmente. O produto foi mais que um sucesso de vendas: abalou o setor no Brasil.